ESSA SEMANA AS COISAS FICARAM MUITO ESTRANHAS

Quando a depressão bate, desejo mergulhar de um prédio. Em direção ao nada, ao mundo, aos pés de quem me ajude. De quem identifique a minha fragilidade de ser, que há por trás de toda a fortaleza reconhecida, mas que já sofre as rachaduras da vida.

Que beleza ela há de ver no mundo, já que a espada tem de ser baixada em detrimento do martelo, já que cérebro faminto é inimigo em território de magnatas comedores de cabeça, já que os cegos rumam passivos para o centro da cidade todos os dias.

Que beleza ela há de ser no mundo, já que, de todas as rosas, apenas a mais distante me agrada.

Que há eu de, em plena confusão, enfiar o dedo na garganta para vomitar essas podres palavras ao léu.

Ignore!

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